Em live, Bolsonaro diz que totalmente imunizados no Reino Unido desenvolvem AIDS; assista

Jair Bolsonaro em live desta quinta (21). Foto: Reprodução do YouTube

O presidente da República do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido), promoveu sua tradicional live semanal, na noite desta quinta-feira (21).

Em um dos momentos de suas reflexões afirmou, sem nenhuma comprovação do que dizia, que relatórios do governo do Reino Unido mostram que pessoas totalmente vacinadas contra a Covid-19 desenvolvem mais rapidamente a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, a AIDS:

Nesta quinta, documentos citados por publicações espalhadas nas redes sociais não associam, em nenhum momento, a doença à vacinação contra o novo coronavírus, nem medem o nível de imunidade proporcionado por elas. O conteúdo também circulou no WhatsApp.

Não é verdade que relatórios do governo britânico atestam que pessoas vacinadas contra a Covid-19 perdem imunidade e desenvolvem Aids, sigla em inglês para síndrome da imunodeficiência adquirida.

Os relatórios semanais do Departamento de Saúde Pública do Reino Unido avaliam a eficácia das vacinas aplicadas no país e não fazem qualquer menção à AIDS como consequência da imunização contra o Sars-CoV-2.

+ HIV e Covid-19

O vírus HIV controlado não leva a maior letalidade da Covid-19. Estudos realizados até o momento mostram que portadores do HIV com o tratamento em dia e sem outras comorbidades apresentam riscos iguais aos da população em geral.

Ou seja, pessoas portadoras de HIV precisam se preocupar tanto quanto as demais sobre os riscos de contágio pelo novo coronavírus e adotar o uso de máscaras, higienização frequente das mãos e distanciamento físico, sempre que possível. Mas esses cuidados não podem afastá-las de seus tratamentos.

O tratamento, quando feito de forma adequada e contínua, fortalece o sistema imunológico do paciente. A interrupção, no entanto, pode tornar o vírus mais resistente ao medicamento.

+ O que diz o Ministério da Saúde do Brasil:

O Ministério da Saúde, após ampla discussão na Câmara Técnica em Imunização da Covid-19 (CTAI COVID-19), decidiu adotar a administração da dose adicional e de reforço, para alguns grupos populacionais, o que inclui as pessoas vivendo com HIV. A orientação é que a vacinação com a dose adicional seja feita com após 28 dias a última dose do esquema básico (D1 + D2). A vacina para a dose adicional deverá ser, preferencialmente, da Pfizer ou, de maneira alternativa, com as vacinas Janssen ou AstraZeneca.

A decisão foi tomada com base em estudos científicos que apontam que pessoas com imunocomprometimento pelo HIV usualmente apresentam resposta reduzida às diferentes vacinas do calendário vacinal necessitando de esquemas de vacinação adaptados.

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