Em dia de ato pela democracia, consórcio informa suspensão de debate presidencial

Debate entre candidatos à Presidência em 2014. Foto: Reprodução de TV

Debate entre candidatos à Presidência em 2014. Foto: Reprodução de TV

O movimento em favor da democracia promovido por diversas instituições teve seus manifestos lidos nesta quinta-feira (11), em atos realizados em diferentes locais.

Embora não façam menção direta ao presidente da República Jair Bolsonaro (PL), os documentos afirmam que o país está em perigo, colocando em risco a normalidade democrática e as instituições, diante das insinuações de desacato ao resultado das eleições gerais deste ano feitas pelo chefe do Executivo Federal.

Numa data para se celebrar a democracia, o consórcio de veículos de imprensa, que inclui o site G1, os jornais O Globo, Valor, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e portal UOL, suspendeu a realização de um debate em pool entre candidatos à presidência da República.

O encontro estava marcado para 14 de setembro, em São Paulo, e previa reunir os quatro primeiros colocados em pesquisa Ipec ou Datafolha da semana anterior ao evento.


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Porém, o debate, um dos momentos mais importantes da discussão política no país e que serve para orientar e esclarecer muitos eleitores antes da decisão de voto, foi suspenso em razão dos dois primeiros colocados nas últimas pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), não se comprometerem, até as 23h59 de quarta-feira (10), a participar.

“Conforme informado em reunião realizada em 3 de agosto entre o consórcio e partidos, as campanhas tinham uma semana para confirmar a participação no debate caso preenchessem o requisito de estar entre os quatro primeiros. As campanhas de Ciro Gomes (PDT), Leonardo Péricles (UP), Luiz Felipe d’Avila (Novo), Pablo Marçal (PROS), Simone Tebet (MDB), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (UB) e Vera Lúcia (PSTU) confirmaram a participação; José Maria Eymael (DC) não respondeu”, informou o consórcio.

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