Quem é o vereador Camilo Cristófaro, acusado de fala racista: ‘É coisa de preto’

'É coisa de preto': Quem é o vereador Camilo Cristófaro, acusado de fala racista. Foto: Reprodução da TV

‘É coisa de preto’: Quem é o vereador Camilo Cristófaro, acusado de fala racista. Foto: Reprodução da TV

Um áudio gravado durante a sessão desta terça-feira (3) na Câmara Municipal de São Paulo mostra uma voz, supostamente identificada, como sendo do vereador Camilo Cristófaro (PSB) dizendo a frase; “é coisa de preto, né?”.

A vereadora Luana Alves (PSOL) afirma que a frase foi utilizada enquanto Cristófaro falava algo relacionado à sujeira nas calçadas da cidade. O parlamentar teria esquecido o microfone aberto, o áudio foi gravado e publicado nas redes sociais:

Camilo Cristófaro Martins Junior é paulistano, nascido no bairro histórico do Ipiranga em 18 de novembro de 1960. É advogado formado em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas. Foi eleito vereador em 2016 e reeleito nas eleições 2020, sendo o mais votado na região do Ipiranga, na Zona Sul.

​Líder da bancada do Partido Socialista Brasileiro na Câmara Municipal de São Paulo, ficou conhecido por criar a página no facebook Cotidiano do Trânsito, em 2015, onde denuncia a chamada “indústria da multa”. É também o colecionador do Museu do Fusca, localizado no bairro do Ipiranga.

Fundou e presidiu o Movimento Juventude Janista aos 18 anos de idade e, aos 25, foi nomeado o único oficial de gabinete do então prefeito Jânio Quadros, seu grande mentor na vida pública.

“Patriotismo, coragem, seriedade, dom de execução, amor aos temas públicos e o cuidado com a cidade são traços que Camilo herdou de Jânio Quadros”, informa seu perfil oficial.

Camilo foi Procurador do Estado de São Paulo entre 1991 e 1992, e Chefe de Gabinete da Presidência da Câmara Municipal de São Paulo, de 2007 a 2014.

Em 2000 foi Presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego, por um mês, como interventor do prefeito da época, Celso Pitta, desembargador Régis de Oliveira. Em seguida, no ano de 2001, atuou como chefe de gabinete da Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Paulo.

Entre 2002 a 2004, ocupou a diretoria da Empresa de Tecnologia, Informação e Comunicação do Município de São Paulo.

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