A ex-presidente Dilma Rousseff confirmou seu interesse em se candidatar para o Senado Federal pelo estado de Minas Gerais. Dilma comentou sobre o retorno às eleições, o processo de impeachment pelo qual passou em 2016 e a prisão do também ex-presidente do Lula. O pronunciamento foi feito, na última quinta-feira (28), durante encontro estadual do diretório do Partido dos Trabalhadores na estado mineiro.
Em conversa com jornalistas, Dilma imediatamente expôs seu interesse no Senado Federal. A ex-presidente compartilhou que sua candidatura ainda está em processo de avaliação pelo PT. “Eu estou disposta a participar, aqui, do processo eleitoral. Então confirmo a minha candidatura ao Senado. Ela não é ainda uma candidatura oficial; ela só será oficial quando for registrada. Eu estou fazendo uma consulta ao partido, às bancadas federais e estaduais. E também tomando uma discussão com todos eles, governador e presidente para avaliar essas condições”, revelou a ex-presidente.
Dilma também comentou que foi motivada a participar das eleições de 2018 após prisão do ex-presidente Lula. “Eu julgo diante do que está acontecendo com o presidente Lula, que é visivelmente um tratamento que, primeiro, desrespeita os direitos constitucionais de qualquer cidadão, que é a presunção de inocência; segundo, que se assiste a uma completa manipulação de procedimentos de condutas e instâncias jurídicas diferentes para o presidente Lula; terceiro, que não se pauta o julgamento legítimo, o julgamento que qualquer pessoa no Brasil tem que ter direito. E que, quando isso acontece, cada um de nós — cada um de nós — tem seus direitos comprometidos”, compartilhou.
A importância das eleições de 2018 no atual cenário político brasileiro também foi discutido pela ex-presidente. Dilma novamente volta a falar de golpe político em referência ao impeachment sofrido por ela em 2016. “Eu não vou me furtar a participar de uma luta que eu julgava que eu não mais iria ter uma participação ativa do ponto de vista eleitoral. Continuaria militando, mas não ia ter uma participação eleitoral. Inclusive, disse isso muitas vezes; que não é necessário participar de eleição para fazer política. Eu acho que no Brasil, hoje, essas eleições são muito importantes porque elas podem interromper um processo de golpe; de deterioração das condições econômicas, políticas e sociais”, afirmou.
Rousseff também comentou sobre a escolha de Minas Gerais para a sua candidatura ao Senado. A ex-presidente destacou características políticas do estado sudestino e também discorreu sobre sua relação pessoal com Minas Gerais. “Eu nasci aqui. Podem falar o que quiserem. Eu nasci aqui. Eu não saí daqui porque quis. Eu saí daqui porque fui perseguida pela Ditadura Militar. Era a minha prisão, tortura, se eu ficasse aqui. Saí daqui e um ano e pouco depois fui presa. Então, há um processo, em relação a mim, em Minas Gerais, que não é um processo de saída expontânea”, concluiu.
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