Acusado pelos opositores de serem contumazes propagadores de notícias falsas e teorias da conspiração, as chamadas fake news, os bolsonaristas espalharam, nos últimos dias, todo o tipo de críticas e distorções em relação ao trabalho do Instituto Datafolha, ligado ao jornal Folha de S. Paulo.
A enxurrada de postagem nas redes sociais, reduto conhecido do bolsonarismo, teve início na última quinta-feira (26), quando o Datafolha divulgou o resultado de seu último levantamento sobre a corrida presidencial deste ano, programada para o mês de outubro.
Nele, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mostrou crescimento. Foi a primeira medição após a desistência de João Doria (PSDB), ex-governador de São Paulo, de concorrer ao Palácio do Planalto. Lula, segundo o estudo, venceria Jair Bolsonaro (PL) já no primeiro turno, com ampla vantagem.
Muitos usuários afirmam que o Instituto não acertou em nenhuma pesquisa sobre a disputa presidencial em 2018, vencida por Bolsonaro. O discurso é repetido e massificado no sentido de desqualificar não só o Datafolha, mas todos os Institutos que tenham como resultado de seu trabalho números negativos para o governo Federal. O método é também prática do bolsonarismo e seus seguidores no ataque à imprensa e instituições do país.
Porém, diversos resultados da época apontaram vantagem de Jair Bolsonaro sobre o então candidato Fernando Haddad (PT). Ao resgatar os dados de 2018, é possível constatar que o Datafolha não errou. Quando Lula ainda seguia como nome do PT a pesquisa, de agosto daquele ano, apontou uma vantagem dele, com 39% das intenções de voto, sobre Bolsonaro, com 19%.
Em um segundo cenário – caso o ex-presidente estivesse fora da disputa, o que aconteceu – Bolsonaro liderava a corrida com 22%, seguido por Marina Silva (Rede), com 16%. Àquela altura, Haddad ocupava o sexto lugar, com 4% das intenções.
Após a candidatura de Lula ter sido indeferida pela justiça, o Datafolha indicou, em setembro de 2018, a liderança de Jair Bolsonaro no primeiro turno, com 24%, seguido por Ciro Gomes (PDT), com 13%. Haddad estava na quinta posição, com 9%.
Já no levantamento feito às vésperas do segundo turno, entre os dias 26 e 27 de outubro, Bolsonaro estava com 47%, enquanto Haddad, na segunda posição, tinha 39%. O resultado da apuração oficial marcou, considerando apenas os votos válidos, 55,13% para o atual presidente, contra 44,87% do candidato do PT.
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