Cerrando fileiras: Em dia que mandou aliada ficar quieta, Bolsonaro escolhe Damares e Netinho se lança ao Congresso

Jair Bolsonaro. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Jair Bolsonaro concede indulto de Natal. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A quarta-feira (19) foi de intensa movimentação política por parte do atual presidente da República Jair Bolsonaro (PL), despachando em Brasília, capital Federal.

Na agenda oficial da Presidência da República, encontros com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, com o ministro da Cidadania, João Roma, com o senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP) e com a também ministra, da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves.

Damares é das remanescentes da primeira formação ministerial do governo Bolsonaro. Controversa em suas posições, em boa medida influenciadas pelas suas crenças religiosas, a pastora evangéica foi convidada pelo presidente para ser sua candidata ao Senado Federal pelo Estado de São Paulo.

“Eu posso adiantar uma possível senadora, possível, deixar bem claro, para São Paulo. Se quiser posso adiantar o nome dela, ministra Damares. Possível candidata ao Senado”, disse Bolsonaro segundo a revista Oeste.

Na semana passada, anunciou que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, “topou ser pré-candidato” ao governo paulista. Tarcísio e Damares não tem destacada trajetória política, tendo ocupado cargos de médio escalão no serviço público. Ambos também não têm ligações com São Paulo, Damares é paranaense e Tarcísio, carioca.

Ainda de olho na disputa deste ano, Bolsonaro ganhou o apoio do cantor Netinho: “Refleti muito e decidi aceitar o convite da amiga Carla Zambelli. Anuncio que sou pré-candidato a deputado Federal pela Bahia. Eleito, serei um soldado de Jair Bolsonaro na Câmara e defenderei o povo baiano seguindo os valores Deus, Pátria, Família e Liberdade”, escreveu o artista baiano no Twitter.

Zambelli, aliás, foi um dos destaques do dia presidencial. Enquanto Bolsonaro fazia piadas com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ao falar com apoiadores no emblemático “cercadinho”, mandou a parlamentar ficar quieta.

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