Polícia usa bombas de gás em protesto de servidores no Rio

Protesto de servidores no Rio. Foto: Reprodução de TV

Protesto de servidores no Rio. Foto: Reprodução de TV

Policiais militares do Rio de Janeiro voltaram a entrar em confronto, na tarde desta quinta-feira (9), com manifestantes que participam de um protesto de servidores em  frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no centro da cidade. O grupo questiona o pacote de ajuste fiscal do governo.

Segundo a assessoria de imprensa da PM, o confronto começou por volta das 15h40, para impedir a ação de um grupo de mascarados que atearam material explosivo contra os policiais. Até o momento, três policiais ficaram feridos e um homem foi preso.

De acordo com a PM, o enfrentamento começou depois que agentes que faziam o cordão de isolamento em frente a assembleia foram “atacados por um grupo de mascarados, que agiraram pedras, rojões e coquetéis molotov”.

A Rua Primeiro de Março foi totalmente interditada devido à manifestação. Os motoristas foram desviados pela Avenida Almirante Barroso. Durante o confronto, agentes da CET e GM atuaram na via.

Os servidores têm como principal bandeira o afastamento do governo Luiz Fernando Pezão (PMDB), que teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) nesta quarta-feira (8). Pezão ainda poderá recorrer da decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A Alerj se prepara para discutir a venda da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos). Prevista no Projeto de Lei nº 2.345/17, a medida começou a ser discutida na última terça-feira (7), mas foi adiada para esta quinta-feira (8).

Se aprovado, o projeto determina que o governo do Rio terá seis meses para contratar instituições financeiras para avaliar a companhia e criar o modelo de venda.

A privatização tem sofrido forte oposição do Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado, de deputados da oposição e também dos funcionários da Cedae, que decretaram greve e temem pelos seus empregos e pela qualidade do serviço da companhia.

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