Polícia indicia Najila por extorsão, fraude processual e denúncia caluniosa

Najila Trindade e Neymar. Foto: Reprodução de Internet

Najila Trindade e Neymar. Foto: Reprodução de Internet

A Polícia Civil de São Paulo indiciou a modelo Najila Trindade Mendes de Souza por fraude processual, denúncia caluniosa e extorsão no caso em que a modelo acusou o jogador Neymar de estupro. O ex-marido dela, Estivens Alves, também foi denunciado por fraude processual e divulgação de conteúdo erótico.

O indiciamento ocorre após a conclusão de dois inquéritos que tramitavam pelo 11º DP (Santo Amaro) envolvendo Neymar. Os inquéritos, que seguem sob segredo de Justiça, foram encaminhados ao Tribunal de Justiça para apreciação dos representantes do Ministério Público e do Poder Judiciário.

“Com base no conjunto probatório reunido durante as investigações, a delegada decidiu pelo indiciamento de N. e Estivens Alves, seu ex-companheiro, pelo crime de fraude processual (art. 347, parágrafo único, CP). Decidiu, ainda, por indiciar Alves pelo artigo 218-C, por divulgar material com conteúdo erótico de N. para um repórter, em troca de publicações suas na internet”, diz a nota da Secretaria de Segurança Pública.

“Após o esclarecimento da materialidade delitiva, procedida à realização das respectivas perícias e oitivas, a autoridade também decidiu pelo indiciamento de N. nos crimes de denunciação caluniosa e extorsão”, diz a nota.

A investigação sobre o suposto estupro foi arquivada em julho, depois de a polícia decidir por não indiciar Neymar. Os depoimentos e provas apresentados à Polícia Civil pela modelo, que acusou o atleta de estupro e agressão, apresentaram “incongruências”, conforme escreveu a delegada que investigou o caso.

No relatório final, a delegada Juliana Lopes Bussacos concluiu que “diante dos elementos colhidos no curso da investigação policial, não vislumbro elementos para o indiciamento do investigado, uma vez que as versões são conflitantes, com incongruências nas declarações da vítima e, principalmente, nas provas apresentadas pela mesma”.

O advogado de Najila, Cosme Araújo Santos, disse ao “UOL” que tentou acesso ao inquérito, porém conseguiu somente parte do documento: “Não posso me manifestar se não tive acesso ao relatório dela. Nem eu, nem MP tivemos acesso”, disse o representante da modelo.

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