Polícia faz operação e prende suspeitos de atos de vandalismo em Brasília

Ônibus queimado. Foto: TV Globo/Reprodução

Ônibus queimado. Foto: TV Globo/Reprodução

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (29) uma operação para apurar a organização e realização de atos antidemocráticos e violentos em Brasília. A medida ocorre às vésperas da posse do presidente Lula, marcada para o próximo domingo (1).

Determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as buscas ocorrem no Distrito Federal e em outras sete unidades do país.

São cumpridos 32 mandados de prisão e de buscas no DF e outros sete estados. Até o momento, foram presas três pessoas. Houve apreensão de armas e munições nos endereços dos investigados.


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A investigação teve início a partir dos atos violentos do dia 12 de dezembro, quando bolsonaristas tentaram invadir a sede da PF na capital federal e promoveram atos de depredação e vandalismo, incendiando veículos e promovendo o caos na cidade.

Os crimes investigados são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.

A investigação, conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor) e pela PF, revelou que os vândalos estavam acampados em frente ao QG do Exército ou passaram pela concentração de bolsonaristas.

Futuro ministro da Justiça e Segurança Pública se manifesta

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, usou o Twitter para falar da operação. Segundo ele, a “liberdade de expressão não abrange terrorismo”.

“As ações policiais em curso visam garantir o Estado de Direito, na dimensão fundamental da proteção à vida e ao patrimônio. Motivos políticos não legitimam incêndios criminosos, ataques à sede da Polícia Federal, depredações, bombas. Liberdade de expressão não abrange terrorismo”, escreveu.

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