Piquet, que pediu Lula no cemitério, fez piada com morte de Ayrton Senna

Nelson Piquet está em alta nas buscas da internet. Os motivos, porém, não são razão para orgulhar-se. Aliás, recentemente, ele, que foi extraordinário piloto de Fórmula-1, viveu momentos de grande exposição após fala racista contra Lewis Hamilton, um gênio da categoria na atualidade. Em vídeo, chamou Hamilton de “neguinho”.

Nos últimos dias, voltou aos holofotes ao pedir “Lula, lá no cemitério”, durante presença em atos antidemocráticos promovidos por seguidores de Jair Bolsonaro inconformados com a derrota para o petista nas urnas no último domingo (30).

Sua língua afiada e personalidade exótica o afastaram da idolatria por parte da maioria dos fãs do esporte no país. Gafes e polêmicas também lhe renderam rótulos. Numa entrevista de 2013 no programa Linha de Chegada, do canal fechado do grupo Globo, Sportv, atacou aquele que talvez seja o mais respeitado esportista do Brasil e um dos maiores do mundo.


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Piquet afirma, em dado momento da conversa, questionado por um jornalista acerca de quem era melhor piloto, ele ou Ayrton Senna: “Eu estou vivo”. Senna havia morrido 19 anos antes, em 1994.

Antes, numa entrevista de Ayrton para o Roda Viva, da TV Cultura, em 1986, Senna fala sobre as restrições que tinha com o compatriota.

“O Piquet é um excelente piloto, já demonstrou isso várias vezes, é bicampeão do mundo – o tricampeonato viria em 1987. Como pessoa, eu tenho as minhas restrições porque não tenho relacionamento com ele, nunca tive. O pouco que tive foi muito restrito e também não foi dos melhores”, disse, na ocasião.

Piquet e Senna, apesar de serem dois tricampeões da Fórmula 1 e contemporâneos – com Piquet sendo mais velho -, sempre tiveram relação conturbada. Em mais de uma ocasião, Piquet questionou a sexualidade de Senna. Relembre em vídeos:

O Ministério Público Federal requisitou a abertura de um inquérito na Polícia Federal para investigar suspeitas de crimes contra o Estado democrático que teriam sido cometidos por Piquet em declarações proferidas durante participação de manifestação que contestava o resultado da eleição.

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