PF encontra dinheiro na cueca do vice-líder do governo Bolsonaro, diz revista

Senador Chico Rodrigues. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O senador Chico Rodrigues, do DEM de Roraima, foi alvo de mandado de busca e apreensão por suspeita de desvio de dinheiro destinado ao combate à pandemia. Ele foi flagrado pela Polícia Federal com dinheiro escondido entre as nádegas, segundo a revista Crusoé.

O parlamentar foi revistado em operação da PF deflagrada em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) na manhã desta quarta-feira (14). Os mandados foram cumpridos em Boa Vista, capital de Roraima.

A ordem de busca e apreensão foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso. Os investigadores encontraram e apreenderam dinheiro em espécie. Ao todo, os valores descobertos na casa do senador chegariam a R$ 100 mil.

Oficialmente, dado o sigilo do caso, a PF se limitou a dizer que foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão durante a operação, em Boa Vista, que busca a “desarticulação de possível esquema criminoso voltado ao desvio de recursos públicos, oriundos de emendas parlamentares”.

A Controladoria-Geral da União (CGU), que também faz parte da investigação, disse que a operação Desvid-19, realizada em Roraima, apura o “desvio de recursos públicos por meio do direcionamento de licitações”.

A assessoria de Chico Rodrigues confirmou que houve busca e apreensão na sua residência, mas afirmou desconhecer a apreensão de dinheiro com o senador, que é membro da Comissão Mista do Congresso Nacional que acompanha a execução de recursos relacionados ao combate ao novo Coronavírus.

Político nascido em Pernambuco com reduto eleitoral em Roraima, Chico Rodrigues divulgou uma nota à imprensa em que se defende: “A Polícia Federal cumpriu sua parte em fazer buscas em uma investigação na qual meu nome foi citado. No entanto, tive meu lar invadido por apenas ter feito meu trabalho como parlamentar, trazendo recursos para o combate à Covid-19 na saúde do estado”.

O senador conta com especial prestígio junto ao Planalto. Desde o ano passado, abriga em seu gabinete o primo dos filhos de Bolsonaro, Léo Índio, que costumava frequentar o Planalto mesmo sem cargo.










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