Prepare o bolso: Petrobras sobe preço de combustíveis e gás de cozinha

Combustível e gás de cozinha. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Reprodução/Youtube

Combustível e gás de cozinha. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Reprodução/Youtube

Prepare o bolso. Os reflexos econômicos do conflito entre Rússia e Ucrânia começam a chegar no Brasil com o novo anúncio da Petrobras: foram quase dois meses sem reajustes (57 dias) , e agora R$ 0,58, mais de 18%, de aumento no preço de venda do litro da gasolina pela Petrobras para os postos de combustível, totalizando R$ 3,86. Os novos valores serão praticados pela empresa a partir desta sexta-feira (11).

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O anúncio foi feito pela empresa traz novos preços também para o diesel e o gás de cozinha. A Petrobras alegou que os reajustes são necessários para evitar o desabastecimento e são consequência da guerra que ocorre na Ucrânia, que gerou uma série de sanções e bloqueios comerciais à Rússia, peça importante da economia energética do globo.

“Para o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 10% de biodiesel e 90% de diesel A para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 3,25, em média, para R$ 4,06 a cada litro vendido na bomba”, alegou a empresa em nota. Ou seja, 24,9%.

O GLP, o gás de cozinha, fica R$ 0,62 mais caro por litro, podendo ser comprado pelos varejistas, desconsiderando-se os impostos, ao preço de R$ 58,21.

Importante destacar que o valor final dos preços dos combustíveis repassado aos consumidores nas bombas depende também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores.

Segundo a ANP, o preço médio da gasolina no país foi de R$ 6,577 na semana encerrada no dia 5. Já o do diesel ficou em R$ 5,603.

Interferência de Bolsonaro

Sem consenso para a análise, o Senado adiou na quarta-feira (9), pela terceira vez, a votação de dois projetos com o objetivo de conter a alta de preços dos combustíveis.

Desde 2016, a Petrobras passou a adotar para suas refinarias uma política de preços que se orienta pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo câmbio.

O presidente Jair Bolsonaro, tem indicado, porém, que não deve deixar a estatal brasileira repassar integralmente a alta do petróleo no mercado internacional aos preços do mercado interno.

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