‘Perdeu mané, não amola’: Barroso explica termo usado contra bolsonaristas

"Perdeu, mané. Não amola", diz Barroso a manifestante em Nova York. Foto: Reprodução/Twitter

“Perdeu, mané. Não amola”, diz Barroso a manifestante em Nova York. Foto: Reprodução/Twitter

Questionado sobre a legitimidade do sistema eleitoral brasileiro, o ministro Luís Roberto Barroso respondeu para um manifestante que estava em rua de Nova York na última terça-feira (15) com a seguinte afirmação: “perdeu mané, não amola”. O termo viralizou rapidamente e gerou centenas de memes nas redes sociais.

Convidados para participar da Lide Brasil Conference, minitros do STF foram cercados e xingados por bolsonaristas que não aceitam o resultado da votação que elegeu Lula para governar o Brasil nos próximos quatro anos.


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O magistrado afirmou para a coluna da jornalista Mônica Bergamo que a frase dita após perder a paciência foi uma reação à violência que ele e outros quatro magistrados da Corte sofreram na cidade.

“Depois de três dias cercado e seguido por manifestantes selvagens, que gritavam palavrões, ofensas e ameaças de agressão, que tentaram quebrar os vidros da van em que estávamos e virá-la em plena 5ª Avenida em Nova York, que invadiram o telefone de minha filha com grosserias e ameaças, tive uma singela reação, nem de longe próxima ao nível das violências sofridas. É lamentável que algumas pessoas critiquem apenas a violência daqueles que não gostam, considerando legítima a selvageria de seus adeptos”, disse Barroso, que caminhava com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, quando foi abordado.

O momento da resposta de Barroso se deu após cobranças de que o TSE precisa “abrir o código-fonte” das urnas para os militares. Assista:

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