PDT vai processar Tábata Amaral e outros deputados que votaram a favor da reforma da Previdência

Tabata Amaral. Foto: Reprodução de TV

O PDT vai abrir um processo interno na Comissão de Ética do partido contra os oito deputados que contrariaram a orientação partidária e votaram a favor do texto base da reforma da Previdência .

Oito dos 27 parlamentares do partido divergiram do posicionamento aprovado por maioria do diretório nacional pedetista, crítico ao projeto do governo de Jair Bolsonaro. O nome de maior repercussão é o da deputada Tabata Amaral. Ela postou um vídeo nesta quarta-feira (10) afirmando que seu voto não havia sido comprado, e sim que fora formado por “convicção”. Nas redes sociais, Tabata tem sido chamada de “traidora”.

O vice-presidente do partido, Ciro Gomes (CE), destacou no Twitter, na última quarta-feira (10), defender a expulsão dos deputados “que votarem contra o povo nesta reforma elitista” e defendeu a saída de Tabata Amaral do PDT.

“Não acho, francamente, que ela tenha mais lugar para ficar no PDT. Acho que ela deveria sair, assim como os outros deputados do partido que votaram a favor da reforma também”, disse o ex-governador do Ceará, que foi candidato do PDT à presidência da República em 2018.

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, usou o Twitter para se manifestar: “Quem quiser o lado dos banqueiros, que vá para o lado de lá”. Na tarde desta quinta-feira (11) ele disse ao site da revista “Época” que a Comissão de Ética do partido terá o desafio de assegurar a sintonia de votos da bancada pedetista sem perder cadeiras na Casa. Lupi também ressaltou que será garantido o amplo direito de defesa e a decisão final caberá ao diretório nacional do partido.

Já o líder do PDT, André Figueiredo, afirmou que é preciso haver algum tipo de punição, mas ressaltou que a Comissão de Ética é que vai definir qual será essa penalidade.

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