Autoridades querem evitar que ato pela paz no Rio ganhe caráter político partidário

Cesar Benjamin. Foto: internet

Cesar Benjamin. Foto: internet

A Secretaria Municipal de Educação do Rio promove Ato pela Paz, no Aterro do Flamengo, dia 28 de maio no Rio, mas está preocupada para que o evento seja da sociedade e não dos partidos políticos. A ideia é que seja uma grande reunião de alunos, pais e professores das 1537 escolas pedindo paz. Diversas entidades começam a assinar a Carta de Adesão ao movimento, como o Unicef.

A ideia do secretário César Benjamin é que cada escola leve a sua mensagem e que a festa não tenha caráter político-partidário, mas reflita o sentimento da sociedade. “O Rio de Janeiro está cansado de uma guerra que ameaça e prejudica todos os seus moradores. Venha conosco celebrar a paz. Traga as crianças. É por elas, antes de tudo, que estamos lutando”, diz a nota de convocação.

Cada escola está chamada a rever seus valores e práticas, para que seja, de fato, um espaço de convivência sadia entre todos os que a frequentam.

De acordo com a Secretaria de Educação, “o direito à vida é o primeiro e mais importante direito de todos. Os profissionais da educação, os pais e responsáveis, as crianças e jovens estão se mobilizando para defendê-lo. Começaremos pelas nossas escolas, dizendo em toda a rede que “Aqui é um lugar de paz”. Cada escola está chamada a rever seus valores e práticas, para que seja, de fato, um espaço de convivência sadia entre todos os que a frequentam. Queremos uma escola sem violência, sem humilhações, sem racismo, sem preconceitos, sem drogas, em que todos se sintam bem”.

Os organizadores acreditam que o movimento poderá trazer um estímulo no sentido de unir a sociedade. Em reunião esta semana com o prefeito Marcelo Crivella e César Benjamin, o cônsul da China no Rio, Li Yang , disse que, por ano, 120 milhões de chineses fazem turismo. Eles gastam em média 2 mil dólares, e que se poderia fazer um trabalho de turismo para o Rio, mas isto não é feito por causa da violência a que a cidade está submetida.

Existe uma possibilidade da China e o Rio firmarem um protocolo para a construção de uma escola poliglota no Rio e Janeiro, com capacidade para 800 alunos, metade dos quais deverão ser chineses. Os meninos da escola deverão sair dela dominando bem pelo menos quatro idiomas (inglês, francês ou alemão, mandarim, além do português). Mas a principal exigência quando à expertise das crianças da rede municipal de ensino da Prefeitura será a matemática. Os chineses, como se sabe, tem uma aptidão por álgebra.

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