‘Paulo Guedes pediu demissão, mas Bolsonaro tenta convencê-lo a ficar no governo’, diz colunista

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes. Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes. Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Em meio à pressão para furar o teto de gastos com o objetivo de bancar o Auxílio Brasil, que poderá reverter a queda na popularidade do governo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu demissão do cargo, segundo Vicente Nunes, do “Correio Braziliense”. Ainda não há informação oficial sobre uma suposta saída de Guedes.

Jair Bolsonaro, no entanto, resiste a autorizar a saída de Paulo Guedes. Ambos, de acordo com o colunista, tiveram uma discussão “pesada” nesta quinta-feira (21): “Guedes falou muitos tons acima do normal e disse que não aceitaria as manobras feitas pelo governo, à sua revelia, para furar o teto de gastos a fim de bancar o Auxílio Brasil de R$ 400”.

O pedido de demissão, de acordo com Nunes, foi confirmado por quatro interlocutores e foi feito logo após o anúncio da saída de secretários do Ministério da Economia.

Rumores em torno da saída do ministro mexiam com os preços dos ativos na manhã desta sexta-feira, guiando a alta do dólar e a queda da bolsa. Segundo a agência Reuters, Paulo Guedes não pediu demissão do cargo.

Em meio a dúvidas em relação ao Ministério da Economia, Bolsonaro se reúne com Guedes e com integrantes da equipe. As agendas das autoridades não previam o encontro. Segundo membros do governo, Bolsonaro deve expressar apoio ao ministro.

Substitutos são ventilados

Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional, estaria disposto a substituir Paulo Guedes no ministério da Economia, caso seja necessário. De acordo com o blog de Ricardo Noblat no site “Metrópoles”, Marinho “toparia o sacrifício” mesmo sendo candidato ao Senado no Rio Grande do Norte.

O jornalista ainda afirma que Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, também aceitaria substituir Guedes e servir o presidente Jair Bolsonaro.

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