O deputado federal por São Paulo, o Pastor Marco Feliciano (Republicanos), considera ilegítima a decisão, tomada nesta quinta-feira (8), do Supremo Tribunal Federal que permite que estados e municípios proíbam a realização de celebrações religiosas presenciais.
Feliciano afirmou que vai denunciar o Brasil à Comissão Interamericana de Direitos Humanos por “perseguição religiosa aos evangélicos”, sem citar que a medida se estende para quaisquer religiões:
“Essa monstruosidade tem que cessar! Os evangélicos brasileiros estão sofrendo perseguição religiosa por parte de autoridades que fazem oposição ao governo federal. Nem todo evangélico é bolsonarista, mas eles pensam que sim”, argumentou.
“Hoje o Supremo Tribunal Federal chancelou a violação do direito fundamental à liberdade religiosa. E o fez sem explicitar por qual motivo é permitido transporte público com aglomeração e proibido cultos com distanciamento social. A Constituição coloca lado a lado os direitos fundamentais de liberdade religiosa e de liberdade de locomoção. Então porque um é mantido e outro é mitigado? Afinal, o vírus é o mesmo. Grave incoerência que o STF não conseguiu responder. O direito se legitima pela razão, não pela força. Por isso, considero a decisão do STF não apenas injusta, mas também ilegítima”, escreveu.
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