Onyx Lorenzoni vira alvo de processo no STF por caixa dois

Onyx Lorenzoni. Foto: Reprodução

Onyx Lorenzoni. Foto: Reprodução

Futuro chefe da Casa Civil e considerado um dos homens fortes presidente eleito Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni será alvo de um processo preliminar referente ao suposto recebimento de caixa dois do grupo J&F. O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República e aceito pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Onyx será investigado devido ao suposto recebimento de dois pagamentos, ambos de R$ 100 mil, que teriam ocorrido em 2012 e 2014. O mais recente já foi admitido pelo parlamentar, que nega o mais antigo. Além dele, Fachin também permitiu que sejam abertos processos preliminares contra Alceu Moreira (MDB-RS), Marcelo Castro (MDB-PI), Jerônimo Goergen (PP-RS), Paulo Teixeira (PT-SP) e Zé Silva (SD-MG), e dos senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Eduardo Braga (MDB-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Wellington Fagundes (PR-MT).

Caso as investigações comprovem o uso dos valores ilícitos, Raquel Dodge poderá pedir a abertura de um inquérito sobre o caso.

“Verificou-se, como consta nas planilhas do ‘item 2’ acima, situações em que o recebimento de dinheiro de forma dissimulada ocorreu no curso do mandato parlamentar por agentes políticos que ainda são detentores de foro no STF, fazendo-se necessária a autuação de petições autônomas para adoção de providências em relação a cada autoridade envolvida”, justificou Dodge no pedido para a abertura dos processos.

Apesar de Fachin ser o relator dos processos referentes a Operação Lava Jato e das delações de executivos do Grupo JBS que tramitam no STF, os novos processos não deverão ser encaminhados de forma direta para sua análise. O material será encaminhado para a livre distribuição, por meio de sorteio entre os integrantes da Corte.

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