O que está por trás do aumento de casos da Covid-19 no Brasil?

Teste de Covid-19. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Teste de Covid-19. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Você deve ter notado que nas últimas semanas houve um aumento no número de pessoas testando positivo para a Covid-19. Na escola, no trabalho, na faculdade ou na família, há inúmeros relatos de sintomas da doença.

A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) realizou um levantamento que aponta que os casos de Covid-19 na rede particular brasileira aumentaram 780% no intervalo entre as semanas de 24 a 30 de abril e 29 de maio a 4 de junho. De acordo com o estudo, os novos diagnósticos saltaram de 5,6 mil no primeiro período para 50,5 mil na primeira semana de junho.

Relatório do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) apontou que, em um mês, as sublinhagens BA.4 e BA.5 da Ômicron passaram a representar 44% das amostras positivas do novo Coronavírus no Brasil.

Antes a taxa era de 10,4%. Segundo estimativas do instituto, deve haver pico de transmissão de BA.4 e BA.5 nesta semana e, ao longo de junho e julho, queda de positividade dos testes.

Após chegarem em maio no país, as duas cepas já foram identificadas em 198 municípios de 12 Estados e no Distrito Federal. A informação foi publicada nesta sábado (11) pelo jornal “O Estado de São Paulo”.

O avanço de casos e das sublinhagens ocorre em contexto de estagnação das taxas de vacinação e temperaturas frias, quando pessoas ficam em espaços fechados, mais próximas e com circulação de outros vírus.

Segundo o Mapa da Vacinação, publicado pelo portal G1, o País tem 83% (178,5 milhões de pessoas) vacinadas com a primeira dose – os dados foram atualizados até 4 de junho. O Brasil tem 78% (166 milhões) da sociedade vacinada com a segunda dose.

Na plataforma Worldometers, que disponibiliza números globais da pandemia, o País registrou até este sábado (11) a terceira maior quantidade de casos do coronavírus (31,4 milhões), atrás de Índia (43,2 milhões) e dos Estados Unidos (87,2 milhões).

Em número de mortes causadas pela pandemia, o Brasil continua em segundo lugar (668 mil), atrás dos Estados Unidos (1 milhão).

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