Novo tratamento da Pfizer para câncer de mama é aprovado pela Anvisa

Câncer de mama. Foto: Reprodução/Facebook

Um novo tratamento desenvolvido pela Pfizer para o tratamento do câncer de mama acaba de ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Pacientes com câncer de mama HER2-negativo, com mutação hereditária no gene BRCA1/2, terão uma nova opção de tratamento no Brasil.

O medicamento talzenna (talazoparibe) tem indicação para a doença que já se espalhou para outras partes do corpo, incluindo ossos, fígado, pulmão ou cérebro e que já foi tratada inicialmente com quimioterapia.

A adição dessa medicação oral, tomada uma vez ao dia, pode aumentar o tempo de controle desse tipo de câncer, ao diminuir o tumor ou retardar sua progressão, mantendo a qualidade de vida dos pacientes.

Para Adriana Ribeiro, diretora médica da Pfizer Brasil, a aprovação desse tratamento é um marco importante para o legado da empresa.

“A aprovação de Talzenna é o exemplo mais recente de nossa abordagem bem-sucedida de medicina de precisão. Estamos entusiasmados por fortalecer o arsenal terapêutico com uma medicação para os pacientes do Brasil, que, muitas vezes, são diagnosticados com esse tipo de câncer em uma idade jovem e têm opções de tratamento limitadas à quimioterapia”, disse ela.

Os genes BRCA1 e/ou BRCA 2 mutantes podem ser passados de uma geração para outra, o que explica a existência de famílias com história de câncer de mama em várias gerações.

A mutação pode ser descoberta por meio de testes genéticos, servindo para identificar precocemente pessoas mais suscetíveis ao câncer e encaminhá-las para o acompanhamento adequado por profissional de saúde.

Estudos indicam que pessoas com câncer de mama com mutações nesses genes são diagnosticadas com faixas etárias mais precoces quando comparadas à população em geral de câncer de mama, entre 30 e 40 anos e 40 a 50 anos, respectivamente.

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