Nova variante pode cancelar Réveillon mas ainda não ameaça Carnaval em São Paulo

Jean Gorinchteyn. Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

Jean Gorinchteyn. Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

Com a possibilidade de transmissão de uma nova variante da covid-19, a ômicron, e da proximidade da virada do ano, a secretaria estadual de Saúde de São Paulo tende a não apoiar a organização da festa de Réveillon em São Paulo, informa o jornalista Leonardo Martins do UOL.

O evento, que tradicionalmente acontece na avenida Paulista, está sendo organizada pela Prefeitura de São Paulo. Em nota, a gestão municipal reforçou que “a realização do evento está condicionada ao quadro epidemiológico relativo à pandemia de Covid-19 e entendimento das autoridades de saúde pública e sanitárias”.

Já as festas de Carnaval, programadas para fevereiro, podem acontecer se os indicadores da pandemia estiverem controlados. A avaliação é do secretário estadual de Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn.

“Nós estamos com muita atenção à sugestão para que o Réveillon não aconteça. Em relação ao Carnaval, nós temos ainda três meses de avaliação, pode ser que tenhamos um ambiente muito mais favorável. É um outro passo a ser discutido lá pra frente”, afirmou o secretário ao site.

Gorinchteyn ainda ressaltou que as informações disponíveis sobre a variante, por enquanto, são insuficientes para mudar o rumo das ações na pandemia — como estabelecer novas restrições.

Na noite desta sexta-feira (27), o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, informou que o Brasil fechará, a partir de segunda-feira (29), as fronteiras aéreas para os seis países da África.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a Ômicron como “variante de preocupação”, mesmo título dado às já conhecidas variantes Alfa, Beta, Delta e Gama, essa última descoberta no Brasil.

Segundo o órgão, a ômicron tem alto poder de propagação por conter um espigão diferente do que existia no Coronavírus original, com base no qual as vacinas contra a Covid-19 foram desenvolvidas. Isso aumenta a preocupação de que a B.1.1.529 possa “escapar” da proteção dos imunizantes.

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