Nova cepa da Covid-19 chegou ao Brasil durante realização da Copa América

Brasil e Argentina na final da Copa América. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Análise pormenorizada dos casos de contaminação diagnosticados durante a realização da Copa América, realizada pelo Instituto Adolfo Lutz, apontou o ingresso de pelo menos uma nova cepa do vírus Sars-Cov-2 no Brasil trazida por estrangeiros que participaram de alguma forma da competição.

A variante B.1.216 foi encontrada em duas pessoas, um colombiano e um equatoriano, que estiveram na Arena Pantanal, em Cuiabá (MT), durante o confronto entre as seleções de seus países, na abertura do torneio, em 13 de junho.

Durante os jogos, além do Mato Grosso, a seleção da Colômbia teve partidas contra Venezuela, Peru, Brasil, Argentina e Uruguai, disputadas em Goiás, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Já o Equador só saiu do Mato Grosso para enfrentar o Brasil, no Rio. Os equatorianos também jogaram contra Venezuela, Peru e Argentina.

A variante B. 1.216 é originária da Colômbia, mas já foi detectada em países como Estados Unidos e Caribe. Diferente da variante Delta, os estudos sobre a B. 1.216 ainda não indicam que essa seja uma variante mais contagiosa ou mais letal que as demais.

Os últimos dados divulgados pela Conmebol, organizadora do evento, que são de 24 de junho, mostraram que 166 pessoas ligadas à Copa América estavam com o vírus. Essas amostras foram encaminhadas para o Adolfo Lutz, em São Paulo, para que o sequenciamento genético do patógeno fosse rastreado, a fim de identificar quais variantes acometiam esses pacientes.

Os últimos dados divulgados pela Conmebol, organizadora do evento, que são de 24 de junho, mostraram que 166 pessoas ligadas à Copa América estavam com o vírus. Essas amostras foram encaminhadas para o Adolfo Lutz, em São Paulo, para que o sequenciamento genético do patógeno fosse rastreado, a fim de identificar quais variantes acometiam esses pacientes.

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