‘Não tá havendo morte de criança que justifique algo emergencial’, diz Bolsonaro

Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução do YouTube

Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução do YouTube

Nesta sexta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse a jornalistas no Palácio da Alvorada, que “não está havendo morte de criança” por Covid-19 que justifique “algo emergencial”.

“Tá morrendo criança de 5 a 11 anos que justifique algo emergencial? É pai que decide, em primeiro lugar. Não quero determinar nada para a saúde. Se tem um problema na saúde, vão me culpar. Quando quero dar uma opinião, estou interferindo, situação minha é complicada”, afirmou.

Bolsonaro também declarou que preencheu o formulário da consulta pública sobre vacinação contra a Covid-19 de crianças de 5 a 11 anos e revelou ter conversado com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta véspera de Natal: “Hoje conversei com o Queiroga. Abriu a consulta pública, a tendência deles é os pais decidirem. Não posso impor nada para o teu filho menor de idade. Você é o responsável por aquele garoto, se vai fazer bem ou não”.

Em entrevista concedida nesta quinta-feira (23), o ministro da Saúde afirmou que o Ministério da Saúde autorizará a vacinação contra a Covid-19 para crianças de cinco a 11 anos, mediante prescrição médica.

“O documento que vai ao ar é um documento que recomenda a vacina da Pfizer. Nossa recomendação é que não seja aplicado de forma compulsória. Essa vacina estará vinculada à prescrição médica, e a recomendação obedece às orientações da Anvisa”, disse Queiroga.

Decisão sobre  vacinação em crianças

No último dia 18, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a decisão do governo sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos será tomada no dia 5 de janeiro, após audiência e consulta públicas.

Em conversa com jornalistas, Queiroga disse que a autorização da Anvisa não é decisão suficiente para viabilizar a vacinação para esse grupo.

* Com informações da Agência Brasil

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