Não é só futebol: jogo do Brasil acende possibilidade de pacificação no país?

Jogo do Brasil acende possibilidade de pacificação no país. Foto: Reprodução do Twitter

Jogo do Brasil acende possibilidade de pacificação no país. Foto: Reprodução do Twitter

Não é só futebol. A frase usada em campanhas de marketing para mobilizar os torcedores é de extrema felicidade por retratar o que este esporte representa na cultura brasileira.

Nos estádios daqui, no momento em que o juiz apita o início das partidas e durante os 90 minutos do jogo, não existem diferenças entre os torcedores que ali estão em comunhão por um mesmo objetivo; torcer e apoiar seu clube de coração, em grande parte dos casos, herança familiar, sobretudo dos pais.

A mesma paixão fica superlativa de quatro em quatro anos, até quando os milhões que não têm seu coração povoado pelo esporte nacional voltam suas atenções para ver a Seleção jogar na Copa do Mundo.

Esta quinta-feira (24), marcou mais um momento desses, paralisou o país e mostrou que aquilo que une o povo brasileiro há tantas décadas pode ser um pequeno sinal de reconciliação.


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Desde a ascensão do bolsonarismo e do campo da direita nas manifestações de 2013, a camisa da Seleção passou a ser uma espécie de uniforme oficial desta parcela da sociedade e gerou repulsa no outro campo político.

Mas como disse Galvão Bueno, a eterna voz oficial dos jogos do Brasil ao encerrar a transmissão da Rede Globo nesta tarde, “somos um país, a camisa da seleção é minha, é sua, é nossa”.

Pelas diferentes cidades, todos estavam de amarelo, comungando de um espírito de unidade que segue ameaçado pelos que querem dividir. Hoje, com exceção dos mais radicais ainda plantados pedindo um golpe nas portas de quartéis, não houve brasileiro de direita ou de esquerda. E essa unidade mostra o quanto junto e unido, o povo é capaz de meter medo no mundo, por enquanto, ainda que apenas na bola.

Vitória na estreia

A seleção brasileira estreou com vitória na Copa do Mundo do Catar, nesta quinta-feira, vencendo por 2 a 0 a Sérvia, considerada a principal rival no grupo do Brasil.

O destaque do jogo foi o atacante do Tottenham, Richarlison, que fez os dois gols, o segundo deles, uma verdeira pintura. Neymar, principal estrela do time, fez exibição apagada e foi substituído no segundo tempo.

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