Um grito de indignação e protesto pela morte da vereadora Marielle Franco aconteceu em forma de protesto com a presença de milhares de manifestantes na tarde e início da noite desta quinta-feira (15) em frente a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.
Marielle foi executada com quatro tiros na cabeça, quando ia para casa no bairro da Tijuca, zona norte do Rio, retornando de um evento ligado ao movimento negro, na Lapa.
A parlamentar viajava no banco de trás do carro, quando os criminosos emparelharam com o carro da vítima e atiraram nove vezes. Além da vereadora, também morreu no ataque Anderson Gomes, que trabalhava como motorista para o aplicativo Uber e prestava serviços eventuais para Marielle. Uma assessora que também estava no carro sobreviveu ao ataque.
Segundo o chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, nenhuma linha de investigação está descartada, apesar de indícios apontarem para a execução. Imagens de câmeras de seguranças próximas serão investigadas para tentar identificar os criminosos.
De acordo com a perícia, os tiros foram feitos por pelo menos um atirador experiente. Isso porque as primeiras marcas de tiros indicam que os disparos começaram a ser feitos quando o veículo dos criminosos ainda se alinhava ao de Marielle.
Aos gritos de “Justiça”, os manifestantes que iniciaram o ato em da frente da Alerj e fizeram uma caminhada até a Câmara Municipal, pediram que a morte da vereadora e do motorista não fique impune.
Durante o ato, os participantes, muitos utilizando cartazes e faixas com mensagens contra a violência, pediram punição aos responsáveis pelas mortes.
Amigos e familiares das vítimas, ativistas, autoridades políticas, artistas, além de homens e mulheres de várias idades externaram indignação. De várias partes do Brasil e do mundo, incontáveis mensagens foram compartilhadas sobre o assunto nas redes sociais durante todo o dia.
Confira algumas imagens do ato:
Quinta vereadora mais votada na última eleição pelo PSOL, Marielle Franco era moradora do Complexo da Maré e defensora dos direitos humanos, autora de frequentes denúncias de violações cometidas contra negros, moradores de favela, mulheres e pessoas LGBT.
Em São Paulo, um grupo de pessoas faz uma manifestação em frente ao vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp) para protestar contra os assassinatos. “Marielle, presente!”, gritam os participantes. A Câmara Municipal da capital paulista declarou luto oficial de três dias.
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