Motoristas e cobradores de ônibus fazem nova greve em São Paulo

Ônibus estacionados. Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Ônibus estacionados. Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Motoristas e cobradores de ônibus voltaram paralisar as atividades nesta quarta-feira (29). A greve começou às 0h e deve durar 24 horas. A categoria já havia parado há duas semanas.

Os trabalhadores reivindicam acordos como a hora de almoço remunerada, implementação de programa de participação nos lucros e resultados (PLR) e definição de cargos e plano de carreiras.

Segundo a SPTrans, a paralisação afeta 675 linhas diurnas e 6.008 ônibus, que transportariam 1,5 milhão de passageiros no pico da manhã. Os trabalhadores farão uma nova assembleia às 16h.

Em nota, a SPTrans afirmou que obteve decisão liminar na Justiça do Trabalho, no dia 31 de maio, determinando a operação de 80% da frota nos horários de pico e 60% nos demais horários. Caso o acordo seja descumprido, o setor está sujeito a multa diária de R$ 50 mil. “A SPTrans irá solicitar à Justiça a cobrança desta multa, além de autuar as empresas pelo não cumprimento das viagens”.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, classificou a greve como irresponsável e afirmou que o sindicato não cumpriu com a determinação judicial.

“É uma irresponsabilidade muito grande do sindicato, demonstra o descumprimento da determinação judicial, que foi muito clara, era obrigado a manter 80% da frota no horário de pico e 60% nos demais horários não-de-pico, e não cumpriram.”

Em razão da greve e dos impactos no trânsito, a prefeitura suspendeu o rodízio e liberou a circulação de veículos nas faixas e corredores de ônibus.

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