As mortes em decorrência de complicações relacionadas à covid-19 registradas por autoridades de saúde sofreram redução de 9% na Semana Epidemiológica 26, que vai de 27 de junho a 3 de julho, em comparação com o período anterior. As informações estão no mais recente Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde.
Na Semana Epidemiológica 26, as secretarias de saúde confirmaram 10.852 pessoas que não resistiram à covid-19, enquanto o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde na semana anterior trouxe 11.935 óbitos.
O resultado representa uma reversão no movimento de retomada do crescimento da curva de óbitos, após uma estabilização em semanas anteriores. A média móvel de mortes na Semana Epidemiológica 26 ficou em 1.705.
Os novos casos de covid-19 confirmados por autoridades de saúde tiveram queda de 29% na semana do levantamento. Nesse período, foram registrados 355.131 diagnósticos confirmados, contra 503.144 na semana anterior. A média móvel de casos (total no período divido por sete dias) ficou em 50.733.
De acordo com os dados, o resultado da Semana Epidemiológica 26 representa um revés expressivo na trajetória de crescimento da curva de casos. A redução dos novos diagnósticos positivos de covid-19 foi iniciada em março, com um revés na Semana Epidemiológica 13.
Na semana de 27 de junho a 3 de julho, apenas um estado teve acréscimo de casos: Pernambuco (16%).Distrito Federal e Pará ficaram estáveis e 24 estados tiveram redução. As quedas mais efetivas se deram no Rio Grande do Norte (-78%) e Paraná (-49%).
Em relação aos óbitos, o número de estados com aumento desse índice foi de três, enquanto outros três ficaram estáveis e 21 unidades da federação (incluído o DF) tiveram menos mortes em relação ao balanço da semana anterior. Os maiores incrementos aconteceram em Paraná (92%) e Acre (43%). As reduções mais efetivas foram registradas no Rio Grande do Norte (-31%) e Ceará (-28%)
O Brasil passou a ser o país com o maior número de novas mortes confirmadas por semana. Em seguida vêm Índia (6.254), Rússia (4.508), Colômbia (4.300) e Indonésia (3.298).
Quando considerados números absolutos, o Brasil segue na segunda posição (523.587), atrás dos Estados Unidos (605.493). Quando consideradas as mortes por 1 milhão de habitantes, o Brasil fica na sétima colocação.
Na análise em números absolutos, o Brasil (18,7 milhões) fica na terceira posição de casos acumulados, atrás dos EUA (33,7 milhões) e Índia (30,5 milhões). Na comparação proporcional, por 1 milhão de habitantes, o Brasil ocupa a 14ª posição.
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