Morte de Henry completa sete meses com desabafo do pai: ‘Me sinto amputado’

Henry Borel e Leniel Borel. Foto: Reprodução/Facebook

Há exatos sete meses, Leniel Borel sofre com a perda do único filho, Henry Borel Medeiros. O menino tinha apenas 4 anos quando faleceu no dia 8 de março de 2021, espancado até a morte. Pelas redes sociais, o engenheiro desabafou sobre a falta que o garotinho faz na sua vida.

A publicação foi feita no Instagram, no primeiro dia do julgamento da mãe da criança, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, e do ex-namorado dela, o ex-vereador Jairo Santos Júnior, o Dr. Jairinho. O casal é acusado pelo assassinato do menino.

“Henry, meu anjo, filho amado, amor da minha vida… A criança mais amorosa que conheci. Papai estava lhe criando para fazer a diferença nesta sociedade, porém esses assassinos acabaram com nossos sonhos. Dois monstros que lhe impediram de crescer, amar, brincar, correr e fazer o que sempre fazia de melhor: sorrir”, começou o relato.

“Hoje me sinto como se estivesse amputado. A melhor parte de mim não está mais aqui do meu lado. Só Deus para confortar todo dia e me ajudar a seguir em frente, até que um dia possa encontrá-lo novamente lá no céu”, assinalou.

A primeira audiência de instrução do julgamento do caso Henry aconteceu na última quarta-feira (6), no 2º Tribunal do Júri, no centro do Rio de Janeiro, dois dias antes de completar sete meses da morte do garotinho. Nesta primeira sessão, que durou mais de 14 horas, 10 testemunhas escaladas pela acusação foram ouvidas, inclusive a babá e o pai do menino.

Leniel afirmou que recebeu intimidações e “ameaças veladas” por parte do então casal. O engenheiro disse que situações adversas teriam sido ordenadas pelo ex-vereador.

As próximas audiências do caso estão programadas para os dias 14 e 15 de dezembro. Serão convocadas as testemunhas de defesa dos dois acusados pelo crime: a própria mãe do menino Henry, Monique Medeiros da Costa e Silva, e seu então namorado, o ex-vereador Jairo Santos Júnior – o Dr. Jairinho.

Duas testemunhas selecionadas pelo Ministério Público não compareceram à primeira audiência realizada porque não foram localizadas pelos oficiais de justiça.

“Estamos lutando diariamente para que a justiça seja feita e os dois monstros que assassinaram brutalmente meu filhinho sejam punidos! Que ambos sejam pronunciados pelos crimes bárbaros e cruéis que cometeram e condenados na proporcionalidade dos crimes que cometeram contra o meu príncipe”, finalizou Leniel Borel em sua publicação.

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