Moro tira miliciano ligado a gabinete de Flávio Bolsonaro da lista dos criminosos mais procurados do Brasil

Sergio Moro e Flávio Bolsonaro. Foto:Marcelo Camargo/Agência Brasil

Sergio Moro e Flávio Bolsonaro. Foto:Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ex-capitão do Bope, líder do Escritório do Crime, braço da milícia de Rio das Pedras responsável pelo assassinato de inimigos, foragido há mais de um ano da Polícia e homenageado por Flávio Bolsonaro em sessão da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Entre os “atributos” elencados de Adriano da Nóbrega, o último deles parece ter feito com que Sergio Moro, ministro da Justiça, excluísse o miliciano da lista de criminosos mais procurados do país.

A lista foi divulgada por Moro na noite desta quinta-feira (30) pelo Twitter, que citou “critérios técnicos”, seguindo orientações de Jair Bolsonaro, para elaboração do rol dos criminosos mais procurados do Brasil.

“A SEOPI/MJSP elaborou, com critérios técnicos e consulta aos Estados, a lista dos criminosos mais procurados. A lista ajudará na captura, e segue a orientação do PR @jairbolsonaro de sermos firmes contra o crime organizado”, escreveu Moro.

De acordo com o Ministério Público, contas bancárias controladas por Adriano da Nóbrega foram usadas para abastecer Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador, suposto operador do esquema no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro. Queiroz é amigo do presidente da República.

Capitão Adriano, como é conhecido, teve mãe e irmã empregadas no gabinete de Flávio Bolsonaro por indicação de Fabrício Queiroz. Além da condecoração recebida por indicação de Flávio, ele foi defendido pelo presidente em discurso na Câmara dos Deputados, em 2005, quando foi condenado por um homicídio.

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