Intriga palaciana: Depois de Sérgio Moro agora quem perde força é Paulo Guedes

A economia brasileira não reagiu o que se esperava dela em 2019. Embora haja esperanças que o ultimo trimestre do ano possa ser melhor que o anterior. E as chances de recuperação serão adiadas para 2020, e, mesmo assim, em velocidade ainda lenta. O que frustra a vontade do presidente da República que imaginava antes de assumir o poder que a decolagem fosse mais rápida.

O grupo político que cerca Jair Bolsonaro já trabalha abertamente para fortalecer o presidente, conforme orientação do guru da extrema direita, Olavo de Carvalho, e a promoção de esvaziamento de qualquer um que possa tirar o protagonismo do número 1 do Palácio do Planalto.

O primeiro a cair em desgraça, ainda que em fogo brando, foi o ministro da Justiça, Sérgio Moro. O antes juiz todo poderoso já não é tratado com a mesa deferência de quanto mandava e desmandava na chamada República de Curitiba.

Paulo Guedes, a bola da vez

Agora, o nome da vez a ser acompanhado mais de perto é o ministro da Economia, Paulo Guedes. Reportagem da Folha de S.Paulo foi direto ao ponto. “Antes chamado de “posto Ipiranga” por comandar o debate da agenda econômica, Guedes agora divide as atenções do mandatário do Palácio do Planalto com Onyx e os ministros Tarcísio Freitas (Infraestrutura) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional)”.

Os repórteres apuraram que  os conselheiros de Bolsonaro “são acionados quando o presidente tem dúvidas sobre que posição adotar, e o abastecem com opiniões algumas vezes diferentes das defendidas pelo ministro da Economia, como em assuntos nas áreas tributária e de privatizações”.

Fontes do SRzd contaram ao portal que o movimento de alerta sobre o equilíbrio emocional de Paulo Guedes ganhou força quando o ministro abordado por populares disse que se deixasse o governo todos veriam as consequências danosas deste ato. A insinuação de Guedes é que sem ele tudo ficaria pior e o país sentiria na pela sua falta. A fala não pegou bem e deu motivo para seus adversários na base aliada do Governo.

Este sinal serviu como alerta para os aliados de Bolsonaro começarem a pensar um plano B caso o Guedes peça mesmo o boné, por enquanto, como último recurso para o caso da receita Guedes fracassar.

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