O ex-juiz Sérgio Moro assumiu, na manhã desta quarta-feira (02), o Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Ele “recebeu” a superpasta de seus dois antecessores: Raul Jungmann, ex-ministro da Segurança Pública, e Raul Torquato Jardim, ex-ministro da Justiça. A cerimônia de transmissão foi realizada no salão negro do Palácio da Justiça, em Brasília.
Durante seu discurso, Moro declarou que o Brasil não será “porto seguro” para criminosos. De acordo com o novo ministro de Jair Bolsonaro, país também não negará cooperação em investigações por razões “político-partidários”.
O novo ministro também explicou o porquê de ter aceito o cargo. “Não se combate a corrupção só com investigação e processos judiciais”, comentou. Para Moro, são necessárias criações de leis mais rígidas e novas políticas. “Um juiz de Curitiba pouco pode fazer de políticas mais gerais”, enfatizou.
O ex-juiz também falou sobre a intervenção federal no Rio de Janeiro. De acordo com Moro, o foco será em um modelo de trabalho conjunto entre governo federal e autoridades estaduais, “substituindo intervenção por cooperação”.
Por fim, Moro também afirmou que apresentará projeto anticrime, falou sobre o combate ao narcotráfico e encerrou seu discurso destacando desafios.
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