Melhor que se contamine a população o quanto antes para que a economia volte a funcionar, diz presidente do BB

Alinhado ao presidente Jair Bolsonaro, que defende o fim do isolamento no combate ao novo Coronavírus, o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes disse que é “melhor” que maior parte da população seja infectada “o quanto antes para que a economia volte a funcionar normalmente. Deixa essa gente trabalhar!”.  A
declaração foi feita ao jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal “O Globo” desta segunda-feira (30).

“Tentemos usar um pouco de lógica a partir de declarações médicas indicando que a epidemia só se extinguirá após atingida, e portanto imunizada, uma determinada parcela da população, digamos 70%. Ora, se isto é verdade, o que realmente importa é que os velhinhos e os já doentes estejam entre os 30% da população que não será contaminada pelo vírus. Afinal, são eles que demandam atendimento de UTIs e apresentam maior taxa de letalidade. Resolve-se o problema do pico de demanda por atendimento hospitalar e reduz-se o número de mortos. Quanto aos 70% da população que será infectada, melhor que que o seja o quanto antes para que a economia volte a funcionar normalmente. Deixa essa gente trabalhar!”, disse o presidente do Banco do Brasil.

Novaes ainda nega que as políticas de socorro à população que estão sendo feitas pelo estejam sendo tirados do receituário de John Maynard Keynes, que contraria o liberalismo econômico e coloca o Estado como principal indutor da economia.

“Erram os que dizem que os liberais, afinal, renderam-se ao keynesianismo. Não estamos fazendo política fiscal compensatória estimuladora de demanda, pois isso não faria sentido quando a produção está travada por decretos de governadores e prefeitos”, completou, fazendo coro a Bolsonaro nas críticas aos mandatários estudais e municipais.








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