Maioria dos eleitores de Ciro e Tebet podem mudar voto, aponta Ipec

Ciro e Tebet se encontram em Salvador. Foto: Divulgação

Ciro e Tebet se encontram em Salvador. Foto: Divulgação

Pesquisa Ipec sobre a corrida presidencial divulgada nesta segunda-feira (26), mostra, além da liderança do ex-presidente Lula, com possibilidade de vitória no primeiro turno diante do atual presidente, Jair Bolsonaro, dados sobre a convicção de voto dos eleitores.

De acordo com o levantamento, tanto o candidato do PDT, Ciro Gomes, quanto Simone Tebet, do MDB, que estão empatados tecnicamente em terceiro lugar, possuem eleitores que podem mudar de voto para apoiar quem estiver à frente nas pesquisas para a eleição presidencial no próximo dia 2 de outubro, o chamado “voto útil”.

Entre eleitores de Ciro, 48% afirmam que a decisão de votar no pedetista é definitiva, enquanto 52% dizem que ainda podem trocar de candidato. Dos entrevistados que disseram votar em Tebet, 45% estão totalmente decididos e 55% podem mudar o voto no dia da eleição.

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Pesquisas recentes de diferentes institutos apontam que Lula tem chances do petista liquidar o pleito já no primeiro turno. Outro dado importante: 90% dos eleitores do petista afirmam estar convictos sobre o voto. Já entre os eleitores de Jair Bolsonaro, do PL, este índice é de 87%.

A queda de Ciro Gomes de 7% para 6% foi vista internamente como o começo do movimento do voto útil. Os petistas também avaliam que Bolsonaro, ao manter 31% das intenções de voto, chegou ao limite e não tem novas estratégias para crescer, informou a jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal “O Globo’.

A última pesquisa Ipec desta segunda-feira (26) aponta que o ex-presidente Lula (PT) lidera as intenções de voto no primeiro turno com 48%, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 31%.

Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro, com 6%, e Simone Tebet (MDB) em quarto, com 5%. Brancos, nulos e eleitores que não sabem em quem votar somam 4%.

Registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob número BR-01640/2022, o estudo ouviu 3.008 pessoas entre os dias 25 e 26 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.

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