Mãe de Eliza Samudio se revolta após goleiro Bruno postar vídeo do neto: ‘Tudo isso é muito estranho e perverso’

Bruninho Samudio e Sônia Moura. Foto: Reprodução/Instagram

Bruninho Samudio e Sônia Moura. Foto: Reprodução/Instagram

Mãe de Eliza Samudio, Sônia Moura se revoltou após saber que o goleiro Bruno publicou no Instagram um vídeo de seu neto, Bruninho Samudio. O goleiro foi condenado por mandar matar Eliza, mãe do garoto.

A criança atualmente mora em Curitiba com a avó e joga como goleiro no sub-13 do Athlético-PR. No entanto, o vídeo é da época em que ele treinava em uma escolinha em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, em 2022.

“Quem autorizou? Eu autorizei? Dei meu consentimento? Ele é menor de idade, e, apesar de ser o pai, ele sempre negou que fosse o pai do filho de uma ‘prostituta’, como ele insiste em falar da minha filha. Estou indignada”, se revolta Sônia em entrevista ao jornal Extra.

“Se é para abrir o coração, eu vou falar. Por que ele está fazendo isso agora? Quer mídia às custas do garoto que ele insiste em não assumir? Tudo isso é muito estranho e perverso. Jurei para mim mesma que nunca mais iria tocar no nome desse homem, mas parece que ele faz coisas para me provocar”, diz Sônia.

A mãe de Elisa acredita que um dia o neto vai querer conhecer o pai. “Ele vai querer saber exatamente o que aconteceu com a mãe dele. Tem muitas coisas que o Bruninho ainda não sabe sobre o crime. Ele nunca me perguntou, por exemplo, de que forma a Eliza morreu. Mas quando ele quiser saber, vou entregar o processo nas mãos dele para ler todos os detalhes. Por enquanto, prefiro poupá-lo de mais essa dor”.

Sônia, no entanto, diz que não vai impedir que o neto conheça o pai. “Isso não depende de mim. Mas se ele acha que vai chegar perto do Bruninho dessa forma, de sopetão, ele se engana muito. Porque ele não faz ideia de como a personalidade do meu neto é forte. Apesar da pouca idade, não é um moleque. Ele é um sobrevivente. Porque vamos lembrar que Bruninho teve que batalhar pela vida dele desde o ventre da mãe, que foi obrigada pelo Bruno, o pai, a tomar vários remédios abortivos quando estava grávida de cinco meses (Sônia chora). Lutou dentro da barriga da mãe dele, um lugar sagrado, num momento em que os dois deveriam estar estreitando os laços. E aí eles enfiam um monte de remédio para ele morrer”.

 

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