Lula revela prioridade e estipula prazo para definir ministros de seu governo

Lula. Foto: Ricardo Stuckert

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil voltará à normalidade. A declaração foi dada na primeira entrevista coletiva após as eleições e no mesmo dia em que Lula teve reuniões com os presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Esse país vai voltar à normalidade. Independente da pergunta que vão fazer, vocês estão há uma semana dormindo mais tranquilos, não vão ser mais ofendidas pelo presidente da República, não vão ser mais violentadas pelo presidente da República”, disse ele nesta quarta-feira (9).

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Questionado sobre os ministros que vão compor seu governo, o petista já deu uma data para seus aliados: afirmou que só vai definir os nomes em dezembro.

Lula ressaltou que a prioridade é achar uma solução para a questão orçamentária, essencial para dar segurança legislativa, jurídica e política à sua gestão.

A convite do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal e do presidente do Egito, Abdul Al-Sisi, Lula irá ao balneário egípcio de Sharm El-Sheik, onde está sendo realizada a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27). O presidente eleito chegará na terça-feira (15) ao Egito e retorna ao Brasil no dia 18, com a previsão de uma visita de um dia a Portugal durante a viagem de volta.

Lula disse estar preocupado com a formação do ministério, mas não indicou nomes. “Estou mais preocupado do que vocês, mas ainda não posso contar”, respondeu ele, ao ser perguntado sobre a possível indicação dos ex-ministros Henrique Meirelles e Fernando Haddad para o Ministério da Fazenda.

O vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição, Geraldo Alckmin, começou a formar a equipe de transição ao anunciar os primeiros integrantes do grupo.

A equipe terá 31 grupos técnicos de áreas específicas, mas em pronunciamento nesta terça-feira (8), ao formalizar o gabinete de transição, Alckmin disse que a indicação para a transição não está relacionada à ocupação de cargos em ministérios.