Lula ou Bolsonaro? Temer diz que apoiará democracia, pacificação e reformas

Lula, Temer e Bolsonaro. Fotos: Ricardo Stuckert e Alan Santos/PR

Lula, Temer e Bolsonaro. Fotos: Ricardo Stuckert e Alan Santos/PR

O ex-presidente Michel Temer, do MDB, falou pela primeira vez sobre o segundo turno da eleição presidencial entre o atual presidente Jair Bolsonaro, do PL, e o ex-presidente Lula, do PT, marcada para o dia 30 de outubro.

Em nota divulgada por Temer, ele não citou o nome de nenhum candidato e relatou que irá celebrar a candidatura que “defender a democracia, cumprir rigorosamente a Constituição, promover a pacificação, manter as reformas já realizadas no seu governo e propor ao Congresso Nacional as reformas que já estão na agenda do país”.


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“Estou há alguns dias em Londres cumprindo agenda de palestras. Acompanhando o noticiário sobre as eleições de 2º turno e em resposta a todos que tem me procurado, esclareço que aplaudirei a candidatura que defender a democracia, cumprir rigorosamente a Constituição, promover a pacificação, manter as reformas já realizadas no meu governo e propor ao Congresso Nacional as reformas que já estão na agenda do país”, escreveu Temer, que está no Reino Unido e retorna ao Brasil nesta sexta-feira (7).

Pressão fez Temer desistir de apoio oficial a Bolsonaro

A expectativa era de que Temer fosse declarar apoio oficial a Bolsonaro nesta semana. A motivação para a desistência do endosso à candidatura de Bolsonaro foi a pressão de seus familiares. Segundo o G1, as filhas do ex-presidente não queriam que o pai se encontrasse com Jair Bolsonaro no fim de semana para declarar apoio à sua chapa, como havia sido previsto anteriormente.

Michel Temer e Jair Bolsonaro. Foto: Alan Santos/PR
Michel Temer e Jair Bolsonaro. Foto: Alan Santos/PR

O MDB liberou seus diretórios a decidir quem apoiar e o de São Paulo foi com Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato do bolsonarismo que conta com o apoio do ex-presidente. Também circula a informação de que Temer teria sido alvo de pressão de correligionários do MDB para que se mantenha neutro no pleito presidencial.

Michel Temer foi vice-presidente de Dilma Rousseff e assumiu a chefia do Executivo após o impeachment da petista em 2016. No primeiro turno, realizado no último domingo (2), o MDB teve a senadora Simone Tebet como candidata a presidente. A senadora obteve 4,9 milhões de votos (4,1%). Tebet anunciou apoio a Lula.

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