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Ludhmila Hajjar revela apagão na Saúde e total descontrole na gestão Bolsonaro

A cardiologista Ludhmila Hajjar integra o grupo técnico da área da Saúde da equipe de transição do novo governo e concedeu entrevista nesta quarta-feira (23), ao canal pago GloboNews.

Segundo a médica, o quadro atual do setor é uma verdadeira caixa preta. Dados sobre vacinas, por exemplo, são completamente difusos, sem controle da quantidade atual de estoque e vacinados nas diversas etapas de imunização contra o Covid-19.

A ausência de articulação do governo Federal com os estados, fez com que cada uma das unidades da federação lançasse mão de seus critérios para aplicar as vacinas de combate ao coronavírus. Hajjar afirmou que uma das prioridades é mapear exatamente o quadro atual, adquirir os insumos que faltam e iniciar uma campanha nacional para recolocar a vacinação no país no patamar conhecido e de referência global por sua eficiência.

Cotada para assumir a Pasta no governo Lula, é formada pela Universidade de Brasília, Ludhmila é especialista em clínica médica, professora da Associação de Cardiologia da Faculdade de Medicina da USP, diretora de tecnologia e inovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia e coordenadora de cardio-oncologia do InCor, além de participar de atividades assistenciais, de ensino e pesquisa.


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“Precisamos atualizar vacinas, não só da Covid, mas fazer uma campanha maciça de vacinação, ter vacinas adequadas, um número correto” disse.

“O Programa Nacional de Imunizações tem que ser reforçado, estimulado, precisamos fazer campanha, mais uma vez restabelecer comitês que ficaram desestruturados. Temos que ter comitês científicos auxiliando o PNI”, ressaltou.

Segundo ela, todas as discussões do grupo temático na transição estão ocorrendo com base em dados científicos e disse que haverá “uma mudança de paradigma, com uma população que vai ser ensinada e chamada a vacinar”. A cardiologista ainda alertou para a falta de recursos para o SUS e o desmonte nas políticas de saúde básica nos atendimentos primário e secundário, além das intermináveis filas eletivas para exames e cirurgias.

Questionada sobre a hipótese de aceitar um convite para o ministério, a médica disse que isso ainda não foi discutido.

Redação SRzd

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