Lava Jato e Petrobras cobram R$ 3 bi de MDB, PSB, políticos e executivos

Petrobras. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Petrobras. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Procuradores da Lava Jato do Paraná e a Petrobras ajuizaram ação civil pública com pedido de responsabilização por improbidade administrativa contra o Partido Socialista Brasileiro, o Movimento Democrático Brasileiro, cinco políticos, executivos e funcionários da construtora Queiroz Galvão, além de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras.

Entre os políticos que são alvo estão citados os senadores Valdir Raupp (MDB-RO) e Fernando Bezerra (PSB-PE), o Deputado Federal Eduardo da Fonte (PP-PE) e os espólios do ex-Senador e ex-Deputado Federal Sérgio Guerra (PSDB-PE) e do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Guerra e Campos morreram em 2014.

A ação foi proposta no último dia 6, mas só foi divulgada na tarde desta terça-feira. Na peça, a Força-Tarefa também pede que os parlamentares sejam punidos com a perda dos cargos, a suspensão dos direitos políticos e de aposentadoria pelo Regime Especial.

A cifra cobrada é de R$ 3, 4 bilhões. O valor equivale à soma do que a Força-Tarefa considera como dano material mínimo causado à Petrobras.

Na ação, os procuradores descrevem dois esquemas de desvios de verbas da Petrobras. O primeiro envolve contratos celebrados entre 2004 e 2014 pela diretoria de Abastecimento junto à construtora Queiroz Galvão, seja individualmente ou por intermédio de consórcios. O segundo se refere ao pagamento de propina durante a CPI da Petrobras em 2009.

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