Justiça americana negocia delação de Ricardo Teixeira no caso Fifa

Ricardo Teixeira. Foto: Divulgação

Ricardo Teixeira. Foto: Divulgação

A informação divulgada pela revista Veja em maio deste ano  de que o investigado pelo FBI, o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira estaria negociando um acordo de delação premiada com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, procede e não foi desmentida pela promotoria, num momento delicado em que Justiça americana desvenda um grande esquema de pagamento de propina para ex-dirigentes da Fifa.

Caiu como uma bomba o depoimento do empresário argentino Alejandro Burzaco, uma das testemunhas chamadas por promotores dos Estados Unidos para participar do julgamento de ex-dirigentes de futebol acusados de corrupção no escândalo da Fifa. Ele afirmou nesta terça-feira que emissoras de diversos países, incluindo a TV Globo, pagaram propinas para assegurar direitos de transmissão de partidas.

Em maio de 2015, o FBI e a Procuradoria Geral dos EUA iniciaram uma longa investigação sobre a Fifa e Ricardo Teixeira foi um dos nomes acusados de abuso de poder contínuo. Além dele, o seu sucessor na CBF, Marco Polo Del Nero, também está sob investigação dos americanos e ambos evitam sair do país.

A delação é um dos principais métodos de investigação da Procuradoria americana sobre os ex-dirigentes. O nome de Ricardo Teixeira, inclusive, foi citado no início de 2017, quando o ex-presidente da Conmebol, o uruguaio Eugenio Figueiredo, revelou à polícia americana que Teixeira era o líder da divisão de propinas no futebol da América do Sul.

 

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