De olho no futuro: Jovem deve ser o foco das campanhas eleitorais de 2022

Título de eleitor. Foto: Divulgação/TRE

Título de eleitor. Foto: Divulgação/TRE

As novas tecnologias mudaram as campanhas eleitorais em todo o mundo. A televisão e o rádio deixaram de ser os principais palcos de comunicação com o eleitor e as últimas eleições para a presidência em países com muitos eleitores, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, foram definidas pelas redes sociais.

O principal público das plataformas digitais não há dúvidas de quem seja: o jovem. Esta configuração faz com seja imprescindível que as estratégias de campanha sejam montadas levando em consideração os gostos, as linguagens e o universo desses eleitores.

“Em um clima de maior interesse político, como estamos vivendo, uma mensagem bem embalada acaba por envolver os jovens. Eu acho que os políticos precisam pensar em quem vai votar nele no futuro”, disse Paulo Kramer, que é mestre e doutor em Ciências Políticas.

O especialista considera que os novos meios de comunicação fornecem diversas ferramentas para alcançar o público desejado. Diferente das antigas tecnologias, que eram feitas para uma massa generalizada, as redes sociais permitem que a comunicação seja direcionada para pessoas com gostos e idades específicas.

Atualmente resta aos partidos a missão de se organizarem para buscar o jovem. Como deixa claro o cientista político, “as estratégias de campanha precisam ser pensadas com o objetivo de alcançar o jovem porque a eles pertence o futuro da política”, afirmou.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostrou que, de janeiro até a última quarta-feira (4), que foi o último dia para tirar o título de eleitor, 2.042.817 milhões de novos eleitores entre 16 e 17 anos foram registrados. A figura representa um aumento de 47,2% em relação ao mesmo período em 2018 e de 57,4 % em relação a 2014.

Em 2018 o TSE registrou, entre janeiro e abril, 1.387.765 milhão de novos eleitores jovens. Em 2014, este número foi de 1.297.130 milhão de novos eleitores jovens.

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