Jornalista com deficiência e internada com covid-19 faz apelo: ‘Que se quebre o protocolo pela minha sobrevivência’

Katia Fonseca. Foto: Reprodução/Facebook

Katia Fonseca. Foto: Reprodução/Facebook

A jornalista Katia Fonseca está internada desde a última sexta-feira (31) com covid-19, no Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP). Portadora de deficiência física, Katia faz um apelo para quebra de protocolo em seu atendimento.

Segundo a jornalista, “o maior problema é a minha pequeníssima mobilidade. Preciso de ajuda para virar na cama, para levantar e deitar o tronco ou as pernas. Movimentos simples – e vitais – que qualquer pessoa executa sem problema. Em tempos de pandemia, protocolo não permite uma pessoa única para atender determinado paciente”. Para Katia, se conseguisse se movimentar, “teria melhorado 80%”. Leia abaixo o relato na íntegra:

“Necessidades especiais
Internada no HC da Unicamp para tratar da Covid, me deparo com um inimigo ainda maior: o protocolo.
Como sabem, sou pessoa com deficiência física e o atendimento deve ser diferenciado, para que possa se obter os mesmos resultados positivos do tratamento.
O maior problema é a minha pequeníssima mobilidade. Preciso de ajuda para virar na cama, para levantar e deitar o tronco ou as pernas. Movimentos simples – e vitais – que qualquer pessoa executa sem problema.
Em tempos de pandemia, protocolo não permite uma pessoa única para atender determinado paciente. Constato que, realmente, estão com falta de pessoal.
No entanto, constato, também, que eu já teria melhorado 80% se pudesse ter acesso a esses simples movimentos. Passo horas numa mesma posição, com dificuldade de respirar e tossir.
Apelo para que se quebre o protocolo pela minha sobrevivência!!!!”








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