“Eu temo ter o mesmo fim da Marielle Franco, uma amiga que também vivia no Rio de Janeiro e morreu por defender certas causas e incomodar poderosos”.
Essa afirmação é do Deputado Federal reeleito pelo Rio de Janeiro Jean Wyllys, do PSol.
“Chegou-se ao ponto de uma desembargadora – que sabia muito bem o que estava dizendo – afirmar ser a favor de um ‘paredão profilático’ meu, e que eu não valeria a bala que me mataria nem o pano que limparia a bagunça”, disse em entrevista ao jornalista Rodrigo Durão Coelho, da revista Carta Capital.
A desembargadora mencionada é Marília Castro Neves Vieira que, no último mês, foi notificada para explicar suas declarações ao Conselho Nacional de Justiça. Wyllys afirma que processou a juíza, porém, não teve resposta poder público: “Pergunte ao Ministério Público se foi tomada alguma providência. Nada acontece. Sou tratado com desdém ou chacota, mas temo pela minha vida”, destacou.
Jean vem sofrendo ameaças, inclusive de morte. Em resposta a uma solicitação feita pelo deputado, em outubro, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos, exigiu que o governo brasileiro adote medidas concretas para proteger a vida e a integridade física do parlamentar.
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