Jean Wyllys vai processar Ratinho por espalhar fake news em programa

Jean Wyllys. Foto: Reprodução de Internet

Jean Wyllys. Foto: Reprodução de Internet

O ex-deputado Jean Wyllys irá processar o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, do SBT, por calúnia e difamação.

Em entrevista exibida durante seu programa nessa terça-feira (18), que ficou marcado pela presença de Sergio Moro, o comunicador afirmou que um milionário russo teria dado dinheiro para um jornalista. As informações são da colunista Mônica Bergamo, do jornal “Folha de São Paulo”.

“Esse jornalista é namorado de um deputado e comprou o mandato do deputado Jean Wyllys. Tudo isso eu recebi, não sei se é fake news. Recebi! Se for verdade, é muito maior do que a gente imagina. Porque envolve outro país”, disse Ratinho.

Após a divulgação do escândalo envolvendo o nome do ministro Sergio Moro, Glenn Greenwald e o site “The Intercept Brasil” passaram a sofrer ataques na web.

Um deles afirmava que o jornalista era financiado por um bilionário que teria comprado o mandato do ex-deputado, que, por sua vez, teria renunciado para que Davi Miranda, marido de Greenwald, suplente de Wyllys, assumisse o cargo. A fake news foi divulgada por uma página chamada “O Pavão”.

“Como disse um texto [publicado na revista Veja], ‘é sordidez de Ratinho. Ele sabe que tudo não passou de uma fake news. Se não sabia, deveria saber'”, diz Jean Wyllys.

“Ratinho teria sido contratado por milhões como estrela da campanha pela reforma da Previdência do governo Bolsonaro [referindo-se a notícia de que o apresentador teria recebido R$ 285 mil para participar da campanha]. O espaço conferido a Moro em seu programa não é desinteressado nem movido a interesse jornalístico, portanto”, completou o ex-deputado.

A assessoria de Ratinho afirmou à publicação que, durante a entrevista, ele afirmou que recebeu uma fake news. E que, a partir daí, fez uma pergunta ao ministro. “Não é verdade que eu espalho fake news.”

A assessoria afirma também que Ratinho não é garoto-propaganda da Previdência. Segundo ela, o governo comprou ações de merchandising no SBT, em outras emissoras e em outros programas.

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