O deputado federal pelo PSOL, Jean Wyllys, se manifestou contra o que chamou de tentativa de “esvaziar a vida de Marielle Franco no sentido político que tinha”, em postagem feita em sua página pessoal em uma rede social na tarde deste sábado (17).
A vereadora, do mesmo partido de Jean, foi executada aos 38 anos de idade com dois tiros na cabeça, na noite da última quarta-feira (14), num caso que mobilizou a sociedade brasileira e ganhou grande repercussão internacional, justamente num momento em que o Brasil vive plena efervescência política, social e, sobretudo, de índices inimagináveis de criminalidade na cidade do Rio de Janeiro.
O parlamentar acusou dois dos principais grupos de comunicação do país de distorcerem os objetivos e as origens da luta ideológica de Marielle. Veja a postagem na íntegra:
“Estou exausto. Mal posso viver o luto de ter perdido uma amiga numa emboscada. Passei o dia de ontem e estou hoje enfrentando a difamação contra Marielle após seu assassinato brutal. E hoje sou surpreendido com editoriais no Globo e no Estadão querendo controlar a narrativa sobre o assassinato dela e despolitizar as mobilizações (que encheram as ruas de cidades em todo país) para que estas não virem algo maior contra o golpe de 2016 e seus ataques aos direitos dos trabalhadores, das minorias sociais e dos pobres em geral. Uma desgraça! É exaustivo lutar contra essas forças. Mas não tenho outra opção a não ser lutar! Precisamos nos concentrar no desmascaramento desse estratagema que quer descolar Marielle de tudo o que ela significava em vida!
Querem esvaziar Marielle de seu conteúdo político, porque ela era política, dignificava a política, acreditava que a política era o meio de fazer justiça social e garantir liberdades, era vereadora por um partido de ESQUERDA, socialista, negra, favelada, lésbica, ativista de direitos humanos, defendia outra política em relação às drogas que não essa guerra aos pobres e esse encarceramento de pobres.
Ela fez várias atividades políticas ao meu lado, porque éramos amigos e companheiros de luta, como de resto somos todas as figuras públicas do PSOL do Rio. Ver parte da mídia, e em especial Estadão e Globo, que jamais deram bola pra Marielle em vida, esvaziar a vida dela do sentido político que tinha, sobretudo depois de ela ter sido assassinada num crime de evidentes conotação políticas, é de doer!
Impedir que essas pessoas reescrevam a história a seu modo, seja difamando a vereadora com calúnias e mentiras, seja esvaziando o sentido político de sua existência encurtada — e, portanto, impedir que a matem uma segunda vez — é a nossa nova tarefa.
Marielle tinha partido, em todos os sentidos dessa palavra”.
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