Jair Renan Bolsonaro é intimado para prestar depoimento à PF sobre suspeita de propina de empresário

Jair Renan Bolsonaro. Foto: Reprodução do Instagram/e Internet

Jair Renan Bolsonaro. Foto: Reprodução do Instagram/e Internet

A Polícia Federal intimou o filho mais novo de Jair Bolsonaro, Jair Renan, para depor em inquérito que apura o pagamento de suposta propina por empresários com interesses na administração pública. O depoimento deve ocorrer ainda nesta semana.

A investigação tramita na Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal e o documento do inquérito aponta que houve associação de Jair Renan com outras pessoas “no recebimento de vantagens de empresários com interesses, vínculos e contratos com a Administração Pública Federal e Distrital sem aparente contraprestação justificável dos atos de graciosidade. O núcleo empresarial apresenta cerne em conglomerado minerário/agropecuário, empresa de publicidade e outros empresários”.

Jair Renan é suspeito de utilizar sua empresa de eventos, a Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, para promover articulações, um lobby, entre a Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, grupo empresarial que atua nos setores de mineração e construção, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Segundo o jornal “O Globo”, os outros alvos da investigação serão ouvidos ao longo da semana para concluir o inquérito e, assim, a PF produzir um relatório final para apontar se houve cometimento de crime por parte de Jair Renan.

O grupo Gramazini Granitos e Mármores Thomazini tem interesses junto ao governo federal presenteou Jair Renan e o empresário Allan Lucena, um dos parceiros comerciais do filho do presidente, com um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil. Um mês após a doação, a empresa se reuniu com Marinho, numa reunião que teve a participação de Jair Renan.

O advogado da família, Frederick Wassef, envolvido no caso das rachadinhas de Flávio Bolsonaro, disse que não poderia comentar sobre a intimação de Jair Renan, pois “as investigações ainda estão em curso, e o inquérito tramita em segredo, portanto eu não posso falar absolutamente nada do inquérito”.

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