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Inmetro alerta sobre o risco de morte no uso de cauda de sereia

Neste verão, e atento ao período das férias escolares, o Inmetro promove uma campanha de conscientização para alertar pais e responsáveis sobre os perigos da cauda de sereia, acessório voltado para uso na água que limita os movimentos das pernas do usuário. Durante o monitoramento de produtos com risco potencial de acidentes relacionados à segurança, estudos realizados pelo Instituto apontaram, em todos os cenários considerados, para o risco grave associado à cauda de sereia, destacando que seu uso pode levar a afogamento e morte. Para discutir o tema, o Inmetro criou, ainda, uma Comissão Técnica, formada pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa); pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); e pela ONG Criança Segura Safe Kids Brasil.

“O produto tem grande apelo para público infanto-juvenil. Tomada pela fantasia, a criança pode imitar uma sereia, mas tem seus movimentos dificultados pelo uso do acessório e fica impedida de flutar. Isso a expõe a situações de perigo, que podem resultar em afogamento e morte”, alerta o diretor de Avaliação da Conformidade do Instituto, Luiz Antonio Lourenço Marques. “Por vezes, no ambiente de piscina, as pessoas tendem a relaxar e não ficar tão atentas. Mas, quando as crianças estão na água, a observação de um adulto é imprescindível. O responsável deve estar a até um braço de distância, a fim de que se evitem acidentes”, complementa.

Eventuais ocorrências de acidentes com a cauda de sereia devem ser relatadas no Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac), por meio do link: www.inmetro.gov.br/consumidor/acidente_consumo.asp

De acordo com dados da Sobrasa (afogamentos em geral – Brasil):

– Em média, 17 brasileiros morrem afogados todos os dias;
– Afogamento é a 2ª causa de óbito de 1 a 9 anos de idade e 3ª causa de 10 a 14 anos;
– 51% das mortes em piscinas, por afogamento, ocorrem com crianças na faixa de 1 a 9 anos de idade;
– 44% dos afogamentos no país ocorrem entre os meses de novembro e fevereiro, ou seja, especialmente ao longo do verão.

A cauda de sereia:
Prende as pernas e os pés do usuário, impedindo a flutuação.
Compromete o equilíbrio, dificultando inclusive ficar de pé.
Pode levar ao afogamento de forma silenciosa, até em piscinas rasas, mesmo para nadadores experientes.

Redação SRzd

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