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Informalidade avança com a política econômica de Bolsonaro e Paulo Guedes, diz IBGE

Dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o trabalho informal avança com a economia sobre o comando de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, sendo responsável pela estagnação das ofertas de emprego com carteira assinada no Brasil. O desemprego ficou em 11,6% no trimestre encerrado em outubro, apenas dois pontos decimais abaixo do trimestre anterior.

No período entre maio e julho, a taxa estava em 11,8%. Já no trimestre encerrado em outubro do ano passado, a taxa foi de 11,7%, o que aponta para uma estabilidade, que de acordo com a analista da pesquisa Adriana Beringuy, está relacionada a um crescimento menor da população ocupada.

A pesquisa aponta que o número de empregados sem carteira de trabalho assinada atingiu novo patamar recorde de 11,9 milhões de pessoas, o que representa um crescimento anual de 2,4% (mais 280 mil pessoas).

Já a categoria por conta própria chegou a 24,4 milhões de pessoas, o que representa uma alta de 3,9% (mais 913 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2018.

A taxa de informalidade no mercado de trabalho ficou em 41,2%, o que representa também uma estabilidade frente ao trimestre móvel anterior, reunindo um contingente total de 38,8 milhões de brasileiros.

“Isso já está consolidado. Não tem como a gente não observar esse movimento de alta da informalidade. Quando abrimos a análise, vemos que o emprego sem carteira assinada e o trabalho por conta própria são os que mais impulsionam esse movimento”, destacou a pesquisadora do IBGE.

Subutilização e desalento

A taxa de subutilização da força de trabalho foi 0,8 ponto percentual menor que no trimestre anterior, passando de 24,6% para 23,8%, o que representa quase um milhão de pessoas a menos. Mesmo assim, ainda são 27,1 milhões de pessoas nessa condição.

Essa taxa soma os desempregados, quem gostaria de ter trabalhado mais horas e quem poderia trabalhar, mas desistiu de procurar emprego.

Segundo Adriana, a redução está relacionada “a um maior número de pessoas trabalhando mais horas, o que diminui o contingente de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas”, ou seja, aqueles que trabalham menos de 40 horas por semana, mas gostariam e estavam disponíveis para trabalhar mais.

Esse contingente de subocupados diminuiu 4,5% em relação ao trimestre anterior, uma redução de 332 mil pessoas. O número de desalentados também caiu 4,5% em relação ao trimestre anterior, o que representa 217 mil pessoas a menos. Os desalentados são aqueles desempregados que desistiram de procurar emprego.

Redação SRzd

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