Inconsistências em currículo adia posse de Decotelli no MEC; governo avalia desgaste e permanência

Bolsonaro anuncia novo ministro da Educação. Foto: Reprodução de Internet

Marcada para terça-feira (30), a posse do novo ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro, Carlos Alberto Decotelli da Silva, foi adiada. Não há ainda nova data.

As revelações de que Decotelli fraudou seu currículo, com doutorado (na Argentina) e pós-doutorados (na Alemanha) inexistentes é o motivo do adiamento.

Nesta segunda-feira (29) foi revelado que Decotelli, não estudou por dois anos na Universidade de Wüppertal, na Alemanha, como divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e segundo consta no Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A instituição alemã esclareceu ao portal “O Globo” que o ministro conduziu pesquisas na universidade por um período de três meses em 2016, mas sem concluir qualquer programa de pós-doutoramento.

Já o reitor da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, Franco Bartolacci, negou no Twitter nesta sexta-feira (26) que o novo ministro da Educação do Brasil, Carlos Alberto Decotelli da Silva, tenha doutorado na instituição.

Depois das denúncias, o governo deve fazer uma “checagem completa” no currículo de Decotelli para avaliar se irá mantê-lo no cargo.

Em nota, a Secretaria de Comunicação da Presidência disse que a data da cerimônia de posse não havia sido agendada. “Em nenhum momento a Secom confirmou o evento à imprensa e, até agora, não há previsão para essa cerimônia”, disse ao colunista Valdo Cruz do G1.

 










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