Incêndio no Hospital Badim, no Rio, deixa pelo menos 10 mortos

Incêndio atinge prédio do Hospital Badim. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Incêndio atinge prédio do Hospital Badim. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O incêndio que atingiu na noite desta quinta-feira (12) o Hospital Badim, na zona norte do Rio de Janeiro, deixou pelo menos dez mortos, segundo o Corpo de Bombeiros. Os bombeiros já concluíram o trabalho de busca por vítimas dentro da unidade particular de saúde.

Havia mais de 100 pacientes no local, no momento do acidente, e 90 deles tiveram que ser transferidos para outros hospitais. Durante a retirada, vários pacientes chegaram a ser acomodados na própria rua.

Eles foram transferidos para os hospitais Israelita Albert Sabin, Municipal Souza Aguiar, Copa D’Or, Quinta D’Or, Norte D’Or, Caxias D’Or e São Vicente de Paulo.

Quatro bombeiros também passaram mal durante a operação de combate ao incêndio e resgate de vítimas e foram encaminhados para o hospital dos bombeiros.

Corpos de vítimas de incêndio em hospital do Rio estão no IML

Os corpos das pessoas mortas no incêndio que atingiu o Hospital Badim já estão no Instituto Médico-Legal (IML). Parentes de algumas vítimas também estão no local acompanhando o processo de identificação e perícia.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, pelo menos dez pessoas perderam suas vidas durante o incidente. Uma delas foi Luzia dos Santos Melo, de 88 anos, que estava internada com pneumonia no CTI do hospital, segundo informações de seu filho Emanuel Ricardo.

Minha mãe estava no boxe 2 e praticamente foi a última a sair daquele lugar.

Ele contou que o CTI foi afetado por uma fumaça e um cheiro de diesel, possivelmente proveniente da queima do combustível do gerador de energia do hospital, já que a hipótese inicial é que o fogo tenha começado com um curto-circuito no equipamento.

“Houve uma explosão muito grande e dessa explosão veio uma fumaça muito forte. Não teve fogo [no CTI], teve fumaça e um cheiro forte de diesel. Até que uma médica disse que tinha que tirar os pacientes. Minha mãe estava no boxe 2 e praticamente foi a última a sair daquele lugar”, contou.

A Polícia Civil informou que as circunstâncias do incêndio estão sendo investigadas pela Delegacia da Praça da Bandeira (18ª DP) e que a perícia está sendo realizada no local.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, visitou o hospital na manhã desta sexta e decretou luto de três dias. Segundo ele, um incêndio criminoso não está descartado e tem que ser investigado. “A cena é das mais tristes do mundo. Tudo preto. Uma fuligem no chão, que a gente imagina que seja de forro que pegou fogo. O prédio está completamente negro”, disse.

Fonte: Agência Brasil

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