Desemprego cai para 7,9% no trimestre até julho, menor taxa desde 2014

Carteira de trabalho. Foto: Pedro Ventura/Fotos Públicas

Carteira de trabalho. Foto: Pedro Ventura/Fotos Públicas

A taxa média de desemprego no Brasil caiu a 7,9% no trimestre encerrado em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (31). Esse é o menor resultado para um trimestre encerrado em julho desde 2014, quando atingiu 6,7%.

Aproximadamente 8,5 milhões de pessoas estão em busca de oportunidades de emprego. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) mostra queda de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em abril e recuo de 3,8% se comparado ao mesmo período de 2022.

“Esse recuo no trimestre encerrado em julho ocorreu principalmente pela expansão do número de pessoas trabalhando”, explica Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio.

Além disso, a análise trimestral revela um retorno ao crescimento no contingente de pessoas empregadas, indicando uma recuperação após dois trimestres de declínio, somando um total de 99,3 milhões de ocupados. A expectativa é que a taxa de desemprego chegue ao final do ano entre 8,3% e 8,5%.

“Após a pandemia, tivemos um período de recuperação da população ocupada onde registramos aumentos intensos disseminados pelas atividades. À medida que esse processo de recuperação se consolida, os acréscimos voltam a ser mais influenciados pelas características econômicas e sazonais de cada atividade. Com isso, na perspectiva anual, o crescimento passa a ser menos intenso”, analisa a coordenadora.

Mais sobre a pesquisa

A PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados.

Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.

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